NOVIDADES

Acompanhe as novidades relacionadas à III Semana de Gênero e Sexualidade(s) da Universidade Federal de São Paulo através das postagens de nosso blog, abaixo. Para conhecer o evento, saber como participar ou se inscrever nos mini cursos ou atividades culturais acesse as páginas do menu à esquerda.

Atividades Culturais


Dia I (17/09) Segunda-feira

Das 18h às 19h


AC1– “Visibilidade – como somos vistos, como queremos ser vistos e como devemos ser vistos na comunidade LGBTT” (50 min.) – Ricky Mastro (sala 4, campus)

Atividade: Através da exibição de 3 curtas LGBTT, Cinco Minutos, Felizes para sempre e A mais forte  roteirizados e dirigidos por Ricky Mastro na primeira década do século XXI, uma análise de como a nossa comunidade é representada na tela. Como ela já foi representada no cinema e na televisão, e como nós queríamos que fosse representada; e como nós devemos ser representados em nesse novo século. O seminário faz parte do trabalho de mestrado do realizador da análise de curtas LGBTT produzidos na primeira década do século XXI da Faculdade Anhembi Morumbi. Se a sexualidade não é mais colocada dentro das próprias siglas LGBTT tão questiona em nossos tempos, até ditas por alguns como líquida onde “n” fatores influenciam a mesma, tem um papel determinante no cineasta na realização do seu curta-metragem. A escolha da decupagem, da edição, da trilha sonora - em geral a forma fílmica é influenciada por esse realizador que se assume seu papel inserido dentro da comunidade. A temática e o enredo, a escolha dos personagens. Chegamos em uma época onde a sexualidade pode ser levada em segundo plano, ou devemos usar ainda a ação afirmativa onde é necessário dentro de uma comunidade que apresenta uma visibilidade que começa no final do século XX? Os veículos de mídia e seu poder dentro da sociedade e os estereótipos que são passados através dele. E podemos colocar esses tipos de produção em um novo gênero chamado LGBTT? Pois já há uma demanda real com o aumento de festivais para esse setor. Os três curtas-metragens produzidos por mim já percorreram mais de 200 festivais nacionais e internacionais e um pouco deles pode ser visto através do site http://www.rickymastro.com/2010/



Pré-requisitos para participação: não há. A atividade será seguida de debate com o realizador.

Site do filme Cinco Minutos: http://www.cincominutosfilme.com.br/index.html /
Site do filme Felizes para Sempre: http://www.lesbicasfieis.com.br/ 
Trailer:
Site do filme A Mais Forte: http://www.amaisforte.com.br/ 
Trailer:
Fotos (divulgação)




Dia II (18/09) Terça-feira

Das 18h às 19h

Atividades Culturais

AC3– “Além das 7 cores” (40 min.) – de Camila de Campos Ferreira Lucio (UNESP) (Teatro, campus)

Atividade: Realizado durante o segundo semestre de 2011, o documentário curta-metragem "Além das 7 Cores" foi realizado como produto final da faculdade de Rádio e TV. Parti dos estudos teóricos e acadêmicos em sexualidade, gênero e Teoria Queer para construir uma narrativa que questionasse o modelo hegemônico da sociedade, no qual ensina-se e reproduz-se a heterossexualidade ao mesmo tempo em que marginaliza, diminui ou ignora quaisquer outras práticas. Tendo a Rua Augusta, no coração de São Paulo, como pano de fundo para a história e dialogando principalmente com a literatura de Judith Butler, Daniela Glamour Garcia, personagem central, simboliza e dá voz ao discurso, buscando na participação do filme compreender as próprias questões pessoais. Aos 24 anos está em processo inicial – acompanhamento psicológico – da operação para a troca de sexo, de homem para mulher. Ela parece desestabilizar as expectativas de senso comum sobre o que é ser homem ou mulher, o que, para muitos, sugere uma sexualidade desregrada. Talvez o que incomode as pessoas é justamente o passeio aparentemente livre que Dani faz entre os limites do feminino e do masculino. A personagem cria um paradoxo entre o fato de quebrar certas regras socialmente impostas, assumindo-se como mulher, e o fato de na própria corrida pela transformação do corpo estar buscando adequar-se a um gênero. A obra tem aproximadamente 20 minutos e está percorrendo festivais nacionais e internacionais.

Pré-requisitos para participação: não há. A atividade será seguida de debate com a realizadora.

Teasers e vídeos:

http://vimeo.com/29441346

http://vimeo.com/30119243

http://vimeo.com/39375457

Página no Facebook: https://www.facebook.com/Alemdas7Cores
Blog oficial do vídeo: http://alemdas7cores.tumblr.com/ 



Dia III (19/09) Quarta-feira

Das 18h às 19h

Atividades Culturais

AC4– “Truque” (45 min) – Edson Costa (Projeto Vidas Ocultas) (sala 4, campus, junto com a AC5)

Atividade: Exibição deste primeiro filme do Projeto Vidas Ocultas, o filme traz uma personagem homossexual que vem num encontro de fazer obras que possam circular não apenas entre o público LGBT, mas prioritariamente entre heterossexuais, assim utilizando os filmes como uma ferramenta de convivência social. Estamos em andamento neste ano produzindo outros 5 filmes. Entre as próximas personagens as escolhas têm sido pautadas também em buscar diversidade de perfis em raça, gênero, idades e classes sociais.

O Projeto Vidas Ocultas: Somos um projeto de pesquisa e filmes documentais curtas e médias metragens, que tem como principal objetivo fazer destes uma ferramenta de convivência para a nossa sociedade, onde mesmo em tempos contemporâneos, ainda ignora e teme as diferenças. Para isso, registraremos histórias de personagens do universo LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais) presentes na cidade de São Paulo e região metropolitana. A busca dos personagens não se resumirá na homossexualidade masculina, mas em todas as identidades sexuais e de gêneros. O assunto poderia nos levar a um documentário de denúncia ou confronto, mas não é o nosso objetivo. Ao contrário disso, intentamos produzir um filme delicado e sensível. Queremos mostrar para o público de forma intimista e confidente onde as personagens se revelam na sociedade. O projeto começa em São Paulo, nosso objetivo é expandir este projeto por todo o país. Realizado pela Corja Filmes, o projeto foi contemplado pelo Programa de Valorização as Iniciativas Culturais- VAI, da Secretaria de Cultura da Cidade de São Paulo.

Pré-requisitos para participação: não há. A atividade será seguida de debate com o realizador.

AC5- "Indifere-se o Ser" (30 min) - de Cauê Morel de Lima (UFMS) (sala 4, campus, junto com a AC4)

Atividade: “Indifere-se oSer” trata-se do primeiro curta-metragem pelo LEV’S (Laboratório de Estudos sobre Violência e Sexualidade), escrito, produzido e editado por um de seus pesquisadores Cauê Morel de Lima (Estudante de Psicologia e Ator) com apoio da UFMS (Fundação Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) juntamente comacadêmicos de diversas áreas de Graduação da Universidade, Cia’s de dança convidadas, atores e profissionais da Cultura do estado que aderiram ao projeto. 
O curta vem a tratar o Bullying de forma séria e conceituada, mas levando em consideração que a vítima dessa violência (principalmente estudantes) tem de vir a acreditar que pode fazer a diferença para si. As doenças Psicossomáticas que a vítima pode vir a desenvolver ferem o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) desde o seu Art.3º que diz: “A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade.” 
O curta foi inteiramente baseado em dados de pesquisa sobre Bullying, e trata do assunto de forma onírica, procurando nas entranhas do Ser o que indifere a vítima do agressor, que em algum momento também deixa transparecer ter sido vítima de sua própria História. A solução para as Vítimas de Bullying pode estar a um Sonho...

O CURTA
O curta metragem trata do tema Bulliyng, que envolve uma questão: "a violência". 
O curta se inicia com uma cena de bulliyng interpretada por vários atores e retrata diversos tipos de discriminação sofrida pelos jovens, como diferenças físicas, crença e gênero. 
A partir do momento que a vítima sofre essa violência, diversas consequências podem se desenvolver, como os chamados problemas somáticos e psicológicos (tais como ansiedade, tédio, depressão, entre outros). 
Tendo a licença poética (cultura)para tratar do assunto, o roteiro se desenvolve a  partir da ideia de que a vítima retém em sua mente suas experiências, e que podem se refletir em seu estado onírico, por meio de sonhos, pesadelos ou até mesmo alucinações.   
Se sentindo perseguida pelos agressores, a vítima procura um local seguro, vê em um espaço cultural a chance de encontrar um escape para seus sentimentos. Acaba percebendo a chance de extravasar suas lembranças e ao se cansar entra em sono profundo. 
Depara-se nesse sonho com os agressores da vida real, que durante o sonho deixam escapar que em algum momento eles também se encontraram como vítima, (repetindo "VÍTIMA" de sua vida, que de alguma forma foi prejudicada no seu desenvolver. Problemas de estrutura familiar são os mais evidentes dentre ambas as violências que ferem nossos jovens) desenvolvendo-se assim traumas que muitas vezes refletem suas ações em seu cotidiano. 
O posicionamento da Vítima é manipulador e positivo em relação aos acontecimentos de seu sonho, percebe que tem dentro de si a resposta para todos seus problemas, basta aceitar e personificar seus sonhos .
No desenvolver do Curta temos cenas de dança contemporânea, graças ao apoio da Cia Unika Dança-UFMS.

Queremos levar a mensagem de que"Indifere-se o Ser" 
"...não importa quem seja ou como seja, desde a nossa infância somos bombardeados por julgamentos e imposições que às vezes ferem nosso desenvolvimento, então buscamos nesse curta libertar as vítimas de um peso, e que basta entregar aos seus..."
"...certifique-se de não deixar ninguém para trás..."
"...Indifere-se o Ser..." 
Pré-requisitos para participação: não há. A atividade será seguida de debate com o realizador.

Foto e imagens do storyboard (divulgação)









Dia IV (20/09) Quinta-feira

Das 18h às 19h

Atividades Culturais

AC6– “Construindo diversidades e acolhimento: sexualidade, gênero e escola” –Oficina de poesia hai kai mediada por Hamilton Édio dos Santos Vieira, UNESP (60 min). (sala 5, CEU)

Atividade: Utilizando da produção de hai kai, discutir sobre as construções de gênero na escola e diversidade sexual, de forma a contemplar uma visão mais humana e acolhedora, entendendo a escola como esse espaço onde as relações de gênero são heteronormativizadas, e segundo Guacira Lopes Louro, a escola produz e reproduz em seu âmbito sexismo, homofobia e outras diversas fobias que oprimem, excluem e alijam sujeitos em formação identitária de seus direitos enquanto cidadãos. A oficina objetiva através de um espaço de discussão teórica sobre o tema, produzir reflexões através o hai kai, de forma que possa criar outras possibilidades de pensar espaços educativos formais ou não como lugares do saber e de relações poder, numa visão foucaultiniana. O ato de escrever produz uma síntese de reflexões durante a oficina, e como o próprio Foucault afirma, a linguagem produz poder, e através dela podemos pensar a palavra como ato libertário. Desconstruir essas relações de gênero calcadas na supressão são mais que urgentes, pois os papéis de menino e menina nas escolas precisam ser revistos e repensados, realocados para instâncias que sugiram o acolhimento das diferenças e o respeito das subjetividades de forma evidentemente efetiva. A escola adquire papel importante pois a maior parte da construção de identidade ocorre nesse espaço, então entender como é necessário repensar as relações nesse espaço.

Pré-requisitos para participação: necessário inscrição, máximo de 20 vagas. Para se inscrever clique aqui.


Dia V (21/09) Sexta-feira

Das 18h às 19h

Atividades Culturais

AC7– “Um Musical Queer – das estruturas à conclusão” – oficina de confecção completa de uma peça musical com a ajuda dos participantes, mediada pelo grupo Frescura. (sala a confirmar)

Atividade: Somos da Banda Frescura e nossa proposta é uma atividade baseada na nossa falta de eloquência, ou em não se pautar tanto nas ações verbais, que dependem da palavra, ou de semânticas para passar uma certa mensagem. A nossa ideia tem a ver com a expressividade do corpo e da música que conseguimos fazer. De não diminuir a força da expressividade, mesmo por que ela é mais livre para o entendimento e para a construção de sentido dentro da cabeça de quem recebe. Tentando criar um espaço que seja seguro para tal fim.

O que faremos é o seguinte:

1. um momento de discussão e adaptação de um roteiro previamente escrito pelos proponentes. 60 minutos.

2. divisão do grupo em dois grupos: um grupo para desenvolvimento de efeitos sonoros da peça e outro grupo para a confecção do cenário e figurinos a partir do material trazido para a realização da oficina. Levaremos alguns materiais para a confecção do cenário, mas pediremos para que os participantes levem o que acharem necessário/interessante para a peça. 120 minutos.

3. com efeitos e cenografia prontos, temos o primeiro momento de ensaio e marcação das ações. 60 minutos.

4. apresentação completa da peça. 30 minutos.

5. auto-avaliação e considerações finais. 30 minutos.

Pré-requisitos para participação: há necessidade de inscrição prévia, como mínimo de 05 participantes e máximo de 20.

Esta AC tem uma carga total de 300 min. (5 horas), a qual constará do certificado. Portanto, interessad@s na oficina total atentem para seu horário de início: 14h! Para se inscrever clique aqui.

Quem estiver interessad@ apenas em assistir à peça e participar do debate final terá certificado de participação com carga horária de 60 min. (1 hora).


Durante toda a semana:

AC8– “Afazeres femininos nos quilombos de Caucaia/CE” – exposição fotográfica do cotidiano de mulheres moradoras nos quilombos de Caucaia, Ceará. Haverá debate sobre a mostra com as pesquisadoras Rosivalda dos Santos Barreto e Maria Cecília Felix Calaça (UFC) no dia 20/09, às 17h15. (espaço da exposição e do bate-papo a confirmar)


AFAZERES FEMININOS NOS QUILOMBOS DE CAUCAIA - CEARÁ
Os quilombos são organizações militares, sociais, políticas e econômicas erigidas desde o Brasil colonial. Essas organizações desde a etimologia de sua palavra se assentam na cultura de base africana. Eles se estruturaram a partir das regiões do Congo-Angola. A origem da palavra é do quimbundo kilombo, que significa grande agrupamento. De acordo com Munanga (1996) os quilombos brasileiros foram formados a partir dos guerreiros angolanos jaga e imbangalas, esses colaboraram com a rainha Nzinga contra o tráfico atlântico português em Angola. Teriam esses guerreiros sido traficados para o Brasil e aqui se solidarizaram na luta antiescravagista. Os quilombos brasileiros como os congoangoleses abrigavam pessoas de todas as origens, brancos pobres, índios, africanos e afrodescendentes escravizadas(os) e ex-escravizadas(os). No que tange às mulheres africanas, as egípcias antes da invasão islâmica gozavam de direitos iguais temos exemplo nas sociedades egípcias (Yoporeka Somet, 2012)[1], isso se estendendo aos demais povos nas diversas regiões africanas. As mulheres africanas são valorizadas por serem responsáveis e gestoras da vida, assim como a terra, noutro sentido eram copartícipes com os homens tendo direitos iguais em várias ações, eram exímias comerciantes como aponta Hampâté Bâ (2003) na sua biografia ao tratar sobre a bravura de sua mãe na obra ‘O Menino Fula’. As mulheres africanas foram traficadas criminosamente e tiveram de conviver com a atrocidade da escravidão nas Américas. No Brasil estavam presentes nas figurasde Zeferina, quilombo do Orubu, Bahia; Dandara, Acotirene e Aqualtune nos quilombo dos Palmares. A teoria dos berços de Cheikh Anta Diop pode fornecer pistas compreensíveis que nos levam a crer na capacidade organizativa e de superação das mulheres negras remontando forças para o enfrentamento das desigualdades de gênero e raça na diáspora africana diante do escravismo e racismo. Isso torna inteligível as relações de poder, os papéis exercidos e a capacidade das mulheres negras superarem as dificuldades impostas durante o período escravocrata, no pós-abolição e nos dias atuais. As mulheres negras brasileiras foram mães-pretas, amas-de-leite[2] e continuam em determinadas situações como empregadas domésticas, pela imposição do crescente sistema econômico que gerou o sistema capitalista racista antinegro. As implicações da teoria de Cheickh Anta Diop (1923–1986) elucida a capacidadede da mulher negra enfrentar o racismo nas diásporas continuando provendo suasfamílias em todos os sentidos. A tese de Diop funda raízes na complexidade socio-política-econômica dos dois berços civilizatórios, setentrional patriarcal e meridional matriarcal. Segundo esse intelectual senegalês, estes berços sobreviveram separados, o primeiro propenso a agricultura, solidariedade, fenótipos diferentes, com sistema matriarcal, despreocupação como futuro, sem a ideia do pecado original, mulheres e homens eram provedores o homem caçava e ela geria a agricultura. O segundo com um clima agressivo (frio) para a agricultura, o homem permaneceu demasiadamente na atividade da caça, isto marcava uma estrutura sustentada pela intolerância, patriotismo, organização militar agressiva, crença na sociedade privada, organização de cidade Estado, desenvolveram a xenofobia e sociedade patricentrada, vivendo sob dogmas filosóficos religiosos dominadores.  A mulher permanecia na casa aguardando o provedor. Este berço compreende o outro como estranho, que amedronta, como sendo objeto de repulsa. Os anos 10.000 – 8.000 a.C.c orresponderam a uma mudança de clima no mundo inteiro e se chocam os berços diante da probabilidade diversa de sobrevivência e organização social estruturada no berço meridional.[3] Por este ângulo a escravidão nas Américas foi fatal para as mulheres negras, que de provedoras passaram a escravas, subalternizadas, inferiorizadas pelo seu fenótipo e origem. Em seu corpo foi inscrita toda a negatividade desde sua pele até seu cabelo[4], aliada à tentativa de extirpar a sua força e poder matriarcal, reside aí maior necessidade de submetê-la aos piores castigos enquanto escravizada. A exposição proposta visibilizará as mulheres negras quilombolas de Caucaia - Ceará, que continuam provendo o seu espaço – os quilombos, nas lutas pelas terras tradicionais, na manutenção de sua cultura e no seu potencial provedor/gestor asseverando a teoria de Diop. Nessa atividade cultural mostraremos por via da intervenção/exposição fotográfica as mulheres quilombolas caucaenses e atividades exercidas por elas nos quilombos de Porteira, Serra da Conceição, Boqueirão dos Cunhas, Camará, Capuan, Serra da Rajada, Cercadão, Serra do Juá, Horizonte, Cercadão e Caetanos. As fotografias serão uma mostra dos fazeres ancestrais que remontam à cultura de base africana, às atividades culturais e aspectos de liderança dessas mulheres negras presentes nesse território.
                                                                             
BÂ, Hampâté Amadou. Amkoullel, o menino fula. Tradução Xina Smith de Vasconcleos. São Paulo: Palas Athena/Casa das Áfricas, 2003.
BAIRROS,Luiza (1995). Nossos feminismos revisitados - in  Estudos Feministas vol. 3, n 2, Universidade Federal do Rio de Janeiro 1992, p. 458-463.
CALDWELL,Kia Lilly (2000). Fronteiras da diferença. Revista Estudos Feministas. Vol.8, no. 2, BENTO, Maria Aparecida Silva. “A mulher negrano mercado de trabalho”. in  Estudos Feministas, Rio de Janeiro,  vol. 3, n 2,IFCS/UERJ e PPCIS/UERJ, 1995,p. 479-489.
FIGUEIREDO,Ângela (2008). Dialogando com os estudos de gênero e raça. In: Raça: novas perspectivas antropológicas. Salvador, EDUFBA, 2008.
MUNANGA,Kabengele. Origem e histórico do quilombo na África. Revista da USP, São Paulo (28), Dezembro/Fevereiro, 95/96. p.56-63.



[1] Explicação abordada napalestra sobre filosofia egípcia proferida na Universidade Estadual de Feira deSantana, Bahia. 2º Seminário de Estudos Afro Brasileiros e Indígenas na UEFS –Bahia, 2012.

[2]Estes textos mostram inequivocadamente esta questão. BAIRROS, Luiza (1995). Nossos feminismos revisitados - in  Estudos Feministas vol. 3, n 2, UniversidadeFederal do Rio de Janeiro 1992, p. 458-463; CALDWELL, Kia Lilly (2000). Fronteiras da diferença. Revista
Estudos Feministas. Vol.8, no. 2, BENTO, Maria Aparecida Silva. “A mulher negrano mercado de trabalho”. in  EstudosFeministas, Rio de Janeiro,  vol. 3, n 2,IFCS/UERJ e PPCIS/UERJ, 1995,p. 479-489.
 


[3] Apesar de refutada por muitos,  Moore no seu livro Racismo e Sociedadeexplica as convergências dos estudos de Diop com as teorias de Baechler (1971),Weber (2002), Diop (1978; 1987) e Williams (1975).

[4]Traz considerações importantes para esta compreensão quando discute amanipulação dos cabelos para a firmação da identidade e beleza. FIGUEIREDO,ANGELA. Dialogando com os estudos de gênero e raça. In: Raça: Novas perspectivas antropológicas. Salvador, EDUFBA. ( 2008)

Fotos da exposição (divulgação)





 

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